Soul
- ramonbetzler
- 29 de dez. de 2020
- 1 min de leitura
'Soul' segue a qualidade que a Pixar apresenta na maioria de seus filmes, mas é bem mais ousado que os títulos mais recentes.

Divertido e profundo ao mesmo tempo, o filme flui com leveza do início ao fim. O roteiro bem amarrado introduz personagens cujas personalidades podem ser encontradas em qualquer pessoa do mundo e, curiosamente, isso é utilizado como um dos artifícios do roteiro para mover a história.
Misturando vários tipos de opinião, conhecimento e crença sobre vida, morte, sobre o próprio universo e sobre de que forma a felicidade se encaixa nisso tudo, a animação cria uma estética única que tende agradar a todos. Um surrealismo que à vezes aparenta ser semelhante ao que foi criado para Divertidamente (2015), mas na verdade é bem diferente.
A parte técnica como era de se esperar de um filme do estúdio, está incrível. A animação apresenta efeitos de iluminação que conseguem enganar os olhos, de forma que a ambientação muitas vezes parece real. Para além do fotorrealismo, os detalhes na animação sempre são bonitos e surpreendentes.
Criativo e imprevisível, Soul talvez seja o filme mais "adulto" já feito pela Pixar. Não apenas por ter um protagonista adulto, mas também por ser uma história séria e madura sobre a vida.











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