top of page

A Dama e o Vagabundo (2019)

  • ramonbetzler
  • 1 de dez. de 2020
  • 1 min de leitura

A Dama e o Vagabundo (2019), remake do clássico de 1955, repete praticamente todos os pontos do enredo original, mas faz uma interessante e sutil modernização da história.


ree
© Disney Plus

A nova versão utiliza a combinação de animais reais com computação gráfica de maneira muito natural. As emoções dos personagens animais são muito bem transmitidas sem que as mesmas pareçam artificiais. Diferentemente de outros filmes com animais falantes, aqui quase é possível acreditar que eles conseguem falar entre si.


Feito para uma audiência moderna que tem uma relação diferente com os cães em comparação com aquela de 1955, o filme adiciona novos elementos nas entrelinhas da história original que deixam a experiência mais renovada e adaptada aos dias atuais. Essa renovação vai do texto, principalmente com novas falas, à parte técnica.


Assista ao trailer:


Apesar de ser muito parecido com o original, o filme não se limita à copiar a composição das cenas do mesmo. Abusando das tecnologias de hoje, o live-action usa novos enquadramentos, planos e movimentos de câmera muito interessantes. A adaptação de animação para filme realmente vale a pena, o mundo apresentado no desenho se torna ainda mais vivo em encantador na nova versão.


Outros elementos elogiáveis são o nível de adestramento apresentado pelos cães e a edição de som e mixagem necessárias para a dublá-los. A combinação desses elementos com a computação gráfica quase sempre muito discreta e precisa leva à sensação de aqueles personagens são os mesmos ou são semelhantes aos originais, mas dessa vez em carne e osso.

ree




FICHA TÉCNICA

Dirigido por Charlie Bean

Escrito por Kari Granlund e Andrew Bujalski

ree



Comentários


bottom of page