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A Vida Gira

  • ramonbetzler
  • 29 de nov. de 2020
  • 1 min de leitura

A Vida Gira é um filme muito bonito visualmente, com uma história que desabrocha de maneira fluida e aos poucos consegue cativar a audiência.


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© Netflix

É impossível não simpatizar com o protagonista Joshua, jovem refugiado que tem um sonho que foge do clichê dos filmes que lidam com o tema, um sonho que qualquer jovem da idade dele poderia ter. O resto do elenco funciona bem, nenhuma atuação fenomenal, mas o suficiente para tornar o filme verossímil.


O longa apresenta uma leveza interessante conseguida combinando uma edição perspicaz e ligeira com uma trilha sonora que varia bem de acordo o tom das cenas. As transições sutis dão ênfase a bela paleta de cores apresentada durante todo o filme. Nesse sentido, a direção de arte teve papel preponderante para mostrar um mundo vivo, caótico, feliz, triste e belo da Cidade do Cabo na África do Sul.


O roteiro, por sua vez, também não decepciona, não é a história mais tocante de todos os tempos, mas tem profundidade e sabe lidar bem com uma gama variada de temas com um nível considerável de imprevisibilidade.


A Vida Gira é um filme bem equilibrado que entretêm, causa reflexão e inspira na mesma medida. Não entrega um clímax fora do comum, mas é muito correto e tenta sempre fugir dos clichês.

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