Alien 3
- ramonbetzler
- 7 de mai. de 2017
- 2 min de leitura
Atualizado: 22 de out. de 2020
O terceiro filme da franquia é uma tentativa de retorno às origens da série. O filme começa praticamente onde Aliens (1986) acabou, com a nave (Sulaco) de Ellen Ripley retornando para a Terra. Após a câmara onde os tripulantes hibernavam misteriosamente se desacoplar do restante da nave, a mesma cai em um planeta chamado “Fiorina ‘Fury’ 161” que serve de refinaria e prisão, sendo Ripley a única sobrevivente da queda. Após resgate, os funcionários da prisão explicam à protagonista que o lugar serve de prisão para homens, todos eles de duplo cromossomo “Y”, estupradores e assassinos.

Essa premissa, apesar de não possibilitar a expansão da mitologia de forma alguma, traz de volta simbolismos e metáforas pensadas por Dan O’Bannon no já distante ano de 1977. Outro trunfo do filme é entregar o auge dramático da personagem principal que na trama tem seus lados mais profundos e complexos muito bem explorados. A fotografia é a segunda melhor da franquia, atrás apenas do primeiro filme. A trilha sonora, a edição e a fotografia trabalham bem juntas, de forma que o espectador sente estar vendo o mesmo universo do primeiro filme, mas sem que o longa perca sua identidade própria. A direção de David Fincher é muito boa, conduzindo as interpretações e o arranjo das cenas de forma a tornar esse filme quase tão clássico e vivo na memória dos fãs quanto o primeiro longa.
A visão dada pelo diretor ao mundo criado em 1979 foi interessante artisticamente, respeitou o passado e aprofundou ao máximo possível a história da protagonista que a audiência acompanhava desde o primeiro filme, dando-a um final digno e bonito. Esse é outro filme imperdível do universo Alien e um dos melhores da franquia.

4 / 5










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