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Alien: Covenant

  • ramonbetzler
  • 12 de mai. de 2017
  • 2 min de leitura

Atualizado: 22 de out. de 2020

No ano de 2104, a nave Covenant segue em curso para um planeta onde deverá estabelecer a primeira colônia terráquea fora do nosso planeta. Dado o fato de que este filme é uma continuação de Prometheus, essa premissa pode ser um pouco decepcionante. Ignorando tal expectativa e alguns problemas como personagens artificiais e momentos arrastados no roteiro, Alien: Covenant é um dos melhores filmes do universo Alien.

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PERFORMANCE DE MICHAEL FASSBENDER e ELEMENTOS TÉCNICOS MUITO BEM FEITOS

Com mais cara de "reboot" do que de prelúdio, Covenant se aproxima ainda mais do visual de Alien (1979) com o mesmo trunfo de Prometheus, perfeitamente semelhante ao filme original sem ser retrô ou apenas uma homenagem ao clássico de 1979. A história, apesar de contribuir menos para a mitologia da franquia, acrescenta informações relevantes e ousadas.


O maior problema do filme é ter uma boa história, mas um roteiro não tão convincente. A presença de personagens que servem apenas de escada para o roteiro incomoda, principalmente no caso de Oram (Billy Crudup) que definitivamente não é crível dentro do contexto estabelecido. Apesar dos problemas de roteiro, a presença de Michael Fassbender é imensa e traz um pouco da profundidade que o filme precisava para que os momentos mais essenciais do roteiro funcionassem de forma suficiente.


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Michael Fassbender em Alien: Covenant (2017)

A edição e a fotografia criam uma atmosfera que ao mesmo tempo lembra aquela de descobrimento presente em Prometheus e também torna o terror crível nas cenas mais tensas. Tais cenas que, aqui, são amedrontadoras e viscerais como nunca antes na franquia. O efeitos especiais continuam ótimos e bem convincentes, deixando as criaturas do filme extremamente ameaçadoras. A combinação desses elementos possibilita cenas em que o terror é quase tão intenso quanto em Alien (1979).


Em Alien: Covenant, Ridley Scott não repete a mesma qualidade em termos de ficção científica apresentada em Prometheus, mas entrega o melhor terror da franquia desde 1979. O roteiro tem ótimos momentos e momentos ruins, mas, apesar disso, a experiência em termos globais ainda é boa. Se os problemas que a produção sofreu no passado e a influência do mau rendimento do filme anterior nas bilheterias forem considerados, podemos dizer que este "Alien" não é a continuação ideal para Prometheus, mas é a continuação que temos e que ela é bastante aceitável.


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3,5 / 5

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