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Aliens: o Resgate

  • ramonbetzler
  • 7 de mai. de 2017
  • 1 min de leitura

Atualizado: 22 de out. de 2020

Na sequência de 'Alien: O 8º Passageiro', continuamos acompanhando a trajetória de Ellen Ripley e aprendemos que a lua encontrada no filme anterior, agora chamada de LV-426 está em processo de colonização. Esse ponto de partida é interessante para o desenvolvimento da personagem principal, mas com o desenrolar do filme fica claro que a ideia não contribuiu muito para a mitologia criada no fim dos anos 70.


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Além de dar o nome Xenomorfo para os Aliens e mostrar um pouco mais sobre como eles se reproduzem, não há mais nada no filme em termos de expansão da mitologia. Outro fator preponderante nesse filme são as características de filmes de ação americanos típicas dos anos 80, com diversos clichês referentes ao poder bélico dos EUA e alta valorização da violência gratuita em detrimento da repugnância gerada pelos Aliens, principal foco do primeiro filme. A fotografia aqui não dá a mesma densidade do primeiro filme em diversos momentos, assim como a trilha sonora, que não passa perto do brilhantismo daquela composta para Alien (1979).



Apesar disso, o filme ainda tem alguns bons traços de ficção científica e um bom desenvolvimento tanto dos personagens antigos, quanto dos recém apresentados. Os cenários e as criaturas continuam muito bem feitos e convincentes, mantendo ainda boa parte da atmosfera de horror do filme original.



'Aliens: O Resgate' é um filme bom, consegue assustar e entreter a audiência, é ótimo no que diz respeito a desenvolver a protagonista, mas não trilha o caminho exuberante em termos de ficção científica que foi iniciado no primeiro filme da franquia.

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3,5 / 5

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