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Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar

  • ramonbetzler
  • 26 de mai. de 2017
  • 2 min de leitura

Atualizado: 21 de out. de 2020

“A Vingança de Salazar” tem o roteiro mais absurdo de toda a franquia. Durante o filme há uma enxurrada de informações, possivelmente alguns pequenos erros de continuidade em relação aos filmes anteriores e uma narrativa que chega a ser labiríntica. Todavia, tudo isso é utilizado no filme como instrumento para fortalecer os personagens e torná-los ainda mais íntimos do público.


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FILME MAIS DIVERTIDO DA FRANQUIA e ÓTIMOS EFEITOS VISUAIS

A atmosfera de aventura nesse filme é a melhor desde “A Maldição do Pérola Negra”, os efeitos visuais são os melhores da franquia e quase sempre estão no filme para contribuir para a história. A versão em 3D utiliza o recurso de forma perfeita, garantindo a compreensão da escala das cenas e dimensão épica ao filme.

A trilha sonora, agora nas mãos de Geoff Zanelli, não repete o brilhantismo da primeira trilogia da franquia, mas com certeza é superior à trilha de “Navegando em águas misteriosas”. Alguns temas criados por Hans Zimmer se repetem em demasia, mas, na maior parte do tempo, a escolha de utilizá-los é acertada.


Os novos personagens são bem apresentados e rapidamente fazem o espectador se importar com eles. Carina (Kaya Scoledario) e Henry (Brenton Thwaites) tem carisma próprio e, além disso, são perfeitamente agregados como novos protagonistas ao elenco original. Apesar de Will Turner (Orlando Bloom) ter menos tempo de tela do que o material de marketing prometia, suas aparições são úteis para o desenvolvimento da história e dos personagens e não apenas um “fan service”. Jack Sparrow (Johnny Depp) tem o seu melhor tom desde o Baú da Morte (2006), muito pela presença de outros personagens carismáticos e por uma atuação mais sutil de Johnny Depp.


'Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar' é um filme obrigatório para os fãs da franquia e um bom filme para quem procura diversão e entretenimento. Apesar de ter o pior roteiro da franquia, não apresenta nenhum momento de morosidade como alguns filmes anteriores da saga. A produção é uma pura e simples aventura, em que o importante é a jornada dos personagens e não necessariamente um roteiro virtuoso.

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4 / 5

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